O que é ECT?

A eletroconvulsoterapia (ECT), terapia eletroconvulsiva, electroconvulsivoterapia, eletroconvulsivoterapia, também conhecida por eletrochoques, é um tratamento psiquiátrico no qual são provocadas alterações na atividade elétrica do cérebro induzidas por meio de passagem de corrente elétrica, sob condição de anestesia geral. Desenvolvida por volta de 1930, hoje em dia é um método utilizado mais frequentemente no tratamento de grande escala da depressão, sendo também usada para tratar a esquizofrenia, a mania, a catatonia, a epilepsia e a doença bipolar. A literatura médica atual confirma que a ECT é um procedimento seguro, eficaz e indolor, para o qual continuam a existir indicações precisas.

Breve História

Historicamente, a convulsoterapia (ECT), surge como tratamento em pacientes psiquiátricos em 1934 pelo médico húngaro Ladislas Joseph Von Meduna, com a da infusão de fármacos como cânfora e pentilenotetrazol, o cardiazol. Em 1937, os italianos Lucio Bini e Ugo Cerletti desenvolveram os métodos de eletroconvulsoterapia, não sendo necessário utilizar drogas excitantes do sistema nervoso central. Foi considerada pelos seus pioneiros, como o Prof. Max Fink de Nova lorque, "a penicilina da Psiquiatria". Ao longo dos anos, a ECT desenvolveu-se tanto na técnica como na sistematização nestes 70 anos de história.

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Sua Funcionalidade

O cérebro funciona por meio da comunicação entre os neurônios. Estes neurônios se comunicam por meio de substâncias chamadas neurotransmissores, que são liberadas da ponta de um neurônio e fazem um trajeto até o próximo neurônio. Contudo, nem sempre esses trajetos estão fluindo corretamente, e os neurotransmissores podem acabar tendo problemas em passar as mensagens que precisam passar adiante. Nesses casos, é necessário “limpar” estas vias, o que é feito por meio das convulsões induzidas.

É como se fosse reiniciar um computador quando ele está travando muito. Durante essa reinicialização, os neurotransmissores saem das fendas sinápticas (espaços entre um neurônio e outro) para depois se organizarem em seus respectivos fluxos. Outra analogia que pode ser usada é a de uma rua engarrafada. Com a convulsão, todos os carros saem das ruas e voltam para suas garagens. Após a convulsão, e como se os carros fossem saindo de suas garagens de forma organizada, um a um, e assim ninguém atrapalha o trânsito.

Tudo isso é provocado por choques administrados em poucos segundos, que estimulam o cérebro a fazer essa limpeza das vias neuronais para depois equilibrar tudo novamente.

Atualmente, para induzir as convulsões, são utilizados impulsos elétricos breves cuja corrente elétrica varia rapidamente, imitando os sinais existentes dentro do próprio cérebro. Desta forma, evita-se efeitos colaterais e permite que a duração da descarga elétrica seja significativamente reduzida, totalizando oito segundos.

Apesar da baixa duração dos choques, as sessões de eletroconvulsoterapia podem durar até mais de 30 minutos, tendo em vista todo o processo de sedar o paciente e mantê-lo em observação por um tempo após o procedimento.

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Quem pode se tratar com a ECT?

A ECT é uma técnica aprovada para o tratamento de diversos transtornos mentais, como por exemplo a depressão refratária, a depressão bipolar (que faz parte do transtorno afetivo bipolar), a esquizofrenia, pacientes com alto risco de suicídio (pois o efeito da ECT é mais imediato do que dos medicamentos), entre outros.

Este tratamento também é frequentemente indicado para mulheres grávidas que possuem diagnóstico de algum dos transtornos mentais citados anteriormente. Isso porque o uso de medicações pode trazer riscos para o bebê, algo que a eletroconvulsoterapia não traz quando administrada corretamente.

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Propósito do HNRS com ECT

O Hospital Nova Reabilitação Saúde procura oferecer todas as soluções inovadoras (calcadas em pesquisas e fatos científicos comprovados) para os pacientes no que se diz respeito à saúde mental. O tratamento de ECT é mais uma opção aos acolhidos do HNRS para os sintomas das formas mais graves de depressão e outros transtornos de humor, de modo mais rápido e eficaz que apenas com medicações.

Através desse método buscamos a reinserção total do paciente na sociedade, com, praticamente, 90% da remissão dos sintomas - de forma mais rápida, eficaz e segura - atendendo todas as normativas e portarias. A ideia central dessa solução é alcançar o ápice da remissão, em menos tempo, com mais segurança e, sempre, com amor e respeito a vida.

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Resultados em Tratamentos de Comorbidades de Saúde Mental Elegíveis a ECT

Medicações

Sem remissão 27.8%

Remissão 72.2%

ECT

Sem remissão 10%

Remissão 90%